Com o passar dos anos, as tradicionais marchinhas carnavalescas e os grandes sambas de enredo foram perdendo espaço para outros estilos musicais. E estilos que, diga-se de passagem, não têm muito a enriquecer-nos, culturalmente falando.
A apologia ao sexo (somada a danças nem um pouco educativas) parece ter sido a isca preferida dos produtores brasileiros para conquistar a preferência dos foliões. De “Segura o tchan”, em 1997, à “Dança do créu”, em 2007, tem-se mais de uma década de letras apelativas e melodias pobres.
Como se isso não fosse o bastante, durante as tradicionais matinês, crianças (bem novinhas, por sinal) vão ao delírio quando as bandas e DJ’s tocam músicas desse estilo. Os pais até acham “engraçadinho”, mas acabam esquecendo-se de que essas letras não contribuem em nada com o crescimento de seus filhos.
Alguns clubes mais tradicionalistas até tentam manter o carnaval com suas características originais, mas acabam enfrentando a dura opinião de uma massa que clama às bandas: “Toca axé! Toca funk!”.
E foi justamente a influência do “Axé Music” baiano e do “Funk” carioca nos ares paulistas que fez com que marchinhas tradicionais, como “Cidade Maravilhosa”, “Colombina” e “Quem sabe, sabe”, executadas em praticamente todos os carnavais, fossem gradativamente caindo no esquecimento nos salões de todo o estado. Isso sem falar nas belas letras e melodias arrepiantes de sambas de enredo como “É hoje o dia”, da União da Ilha do Governador (RJ) e “Sonhar não custa nada”, da Mocidade Independente de Padre Miguel (RJ), sendo este último considerado pela crítica um dos melhores sambas de todos os tempos (pra não dizer o melhor).
Pois é, esses bons tempos e essas boas músicas se foram. Perdem nossos ouvidos, perde nossa cultura local, que fica a mercê de meios de comunicação de massa que parecem nos dizer: “Carnaval agora é isso. Ouça sem reclamar.”
A apologia ao sexo (somada a danças nem um pouco educativas) parece ter sido a isca preferida dos produtores brasileiros para conquistar a preferência dos foliões. De “Segura o tchan”, em 1997, à “Dança do créu”, em 2007, tem-se mais de uma década de letras apelativas e melodias pobres.
Como se isso não fosse o bastante, durante as tradicionais matinês, crianças (bem novinhas, por sinal) vão ao delírio quando as bandas e DJ’s tocam músicas desse estilo. Os pais até acham “engraçadinho”, mas acabam esquecendo-se de que essas letras não contribuem em nada com o crescimento de seus filhos.
Alguns clubes mais tradicionalistas até tentam manter o carnaval com suas características originais, mas acabam enfrentando a dura opinião de uma massa que clama às bandas: “Toca axé! Toca funk!”.
E foi justamente a influência do “Axé Music” baiano e do “Funk” carioca nos ares paulistas que fez com que marchinhas tradicionais, como “Cidade Maravilhosa”, “Colombina” e “Quem sabe, sabe”, executadas em praticamente todos os carnavais, fossem gradativamente caindo no esquecimento nos salões de todo o estado. Isso sem falar nas belas letras e melodias arrepiantes de sambas de enredo como “É hoje o dia”, da União da Ilha do Governador (RJ) e “Sonhar não custa nada”, da Mocidade Independente de Padre Miguel (RJ), sendo este último considerado pela crítica um dos melhores sambas de todos os tempos (pra não dizer o melhor).
Pois é, esses bons tempos e essas boas músicas se foram. Perdem nossos ouvidos, perde nossa cultura local, que fica a mercê de meios de comunicação de massa que parecem nos dizer: “Carnaval agora é isso. Ouça sem reclamar.”

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